O Governo Português tomou conhecimento com pesar da decisão dos Estados Unidos da América de abandonar o Conselho de Direitos Humanos, órgão no qual exercia um mandato desde 2016 e que terminaria a 31 de dezembro deste ano.

A saída de um Estado membro das Nações Unidas do Conselho de Direitos Humanos é uma perda para todos. É através da participação ativa nas diferentes agências e instâncias que constituem o sistema das Nações Unidas, bem como através do diálogo entre Estados que poderão ser ultrapassadas divergências.

O papel desempenhado pelo Conselho de Direitos Humanos na promoção e proteção dos direitos humanos em todo o mundo é muito valorizado pelo Governo Português, que nele participa com empenho.

Portugal é um firme defensor de um sistema multilateral reforçado, ancorado nos três pilares do sistema das Nações Unidas e num conceito abrangente e transversal da paz, que promova em simultâneo os direitos humanos e o desenvolvimento sustentável.

Celebrando-se este ano o 70.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Governo Português espera que a decisão dos Estados Unidos da América, país amigo, aliado e pioneiro na defesa dos direitos humanos e liberdades fundamentais, possa ser reconsiderada.





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